segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ainda sei me virar...

Todo dia 18 é assim, bate aquele aperto no coração e penso: "Por que teve que ser assim?", "Será que eu fiz tudo o que estava ao meu alcance?", "Será que fui uma boa filha?".

São respostas que eu nunca terei. Assim como nunca terei como matar minhas saudades. Cabe a mim tomar doses homeopáticas de um remédio chamado tempo.

E como bem diz a música que não tem saído de minha cabeça nos últimos dias "e são tantas marcas que já fazem parte do que eu sou agora mas ainda sei me virar".

É pai, lá se foram 8 meses que tu se foi, mas acho que "ainda sei me virar"....


domingo, 10 de outubro de 2010

Da vida...



Este semestre não tem sido fácil. Tudo bem, eu já previa isso. Sempre tento pensar que tudo é aprendizado, inclusive meus erros. A autocrítica é algo bem difícil de ser feito. Olhar pra nós mesmos é um grande desafio.

O meu desafio vai além, tenho muita dificuldade em tomar decisões. Sinto necessidade de compartilhar as "coisas da vida" com meus amigos e família. Não que eu seja influenciável, mas a opinião deles conta muito pra mim. Eu sei quem me quer bem, por isso sei que o que essas pessoas me falam é verdadeiro, é sincero.

Confesso que sobre os assuntos relacionados a trabalho e estudo sempre tive dois grandes conselheiros. Já sobre os assuntos mais emotivos, digamos que "menos racionais", tenho conselheiros diferentes.

Nos últimos meses resolvi me desafiar. Um destes conselheiros já afirmou outra coisa, disse que eu quis "abraçar o mundo sozinha". O fato é que não consegui, ou melhor, não consigo e não posso. Pois se tem uma coisa que aprendi com minhas últimas experiências de vida é que temos que ter prioridades. E mais, estas prioridades devem ser as sementes que vamos plantar para colher bons frutos no futuro.

Em meio a um turbilhão de coisas tive que fazer a coisa mais difícil do mundo pra mim: tomar uma decisão. E para isso fiz o que uma querida professora sempre fala para meus colegas: "ouve tua voz interior". Esta foi a alternativa. Ouvi minha voz interior, conversei com meus conselheiros e senti muita falta de um em específico.

A decisão foi tomada e agora só o tempo poderá dizer se ela foi correta. O importante é que não desviei das minhas prioridades. Sigo na luta, que não é nada fácil, para alcançar meus objetivos. E como eu bem disse a uma amiga minha estes dias: cada um sabe o peso da cruz que carrega e sabe o caminho que deve ser feito.

Para ouvir: Tim Maia - Azul da cor do mar