quinta-feira, 30 de abril de 2009

Vento vadio

ele veio, me embalei, vadiei, e dei boas risadas! Maraaaaa pra desestressar (a coisa tá russa!)...confere ai o motivo das longas gargalhadas:

1) Ela cai e presta atenção na hora do tombo, ela da de cabeça no chão. Certo que a pancada foi forte. Tadinha!


2) Olha agora, é um desfile-festa pelo jeito... Praticamente ninguém tá olhando pra bonita. Ai ela resolve dançar pra chamar a atenção... E deve ter pensado: "ai, não deu certo, ninguém tá me olhando, acho que vou ter que cair de novo..." e toma outro tombo!

Concordo!

Rolou um evento bem bacana no início de abril, em Porto Alegre, sobre o carnaval. Foi o Seminário Novos Horizontes. Bisbilhotando no Samblog vi a declaração da compositora e primeira-dama da escola paulista Vai-Vai, Elisete Rosa. Além de falar sobre a força da comunidade e a união, achei de uma sensibilidade, sagacidade... Enfim, corretissíma quando fez a seguinte afirmação:



— Invistam nos jovens. A escola de samba de amanhã você está plantando hoje.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Véia X Atual

Às vezes a Natália dos 13 e 14 anos vem visitar. Aquela Natália da oitava série, do primeiro ano, ou aquela do segundo ano que se rebelou com o colégio e saiu dele. É que aquela guria canalizava a rebeldia em alguma coisas. Por exemplo: o cabelo vermelho com as pontas pretas.

Naquela época era moda usar calças da Brasil Sul com a boca de sino e uma nesga colorida. Também não podia faltar o tamanco da Datelli que ficava ridículo com umas meias coloridas. A bolsa Victor Hugo então nem se fala! Eu o-d-i-a-v-a esse mundinho. Mas odiava não pela futilidade das pirralhas de 15 anos, mas que era todo mundo igual, a febre vinha, virava moda e ai de não estar ligada. Eu gostava mesmo era de usar calça larga, moleton, canguru, minha enormeee pantalona jeans (que tenho guardada até hoje), de andar com os "manos", os skatistas, de ouvir Ipanema e não Joven Pan. Claro que não sou hipócrita e aderi a muitas coisas. Aquela ridicularidade do tal do caderno Zerou (que vinha na Zero Hora, para público jovem, antes do caderno Patrola e antes do maldito Kazuka) eu apareci umas cinco vezes. Por falar em Kazuka lembro das primeiras edições distribuídas no colégio. O mais divertido era a briga das patricinhas pra aparecer nas fotos. Como fui do grêmio estudantil de um colégio "pop" (o Rosário), lembro que eramos fontes "importantissímas". Ainda sobre hipocresia, não sou retardada, e claro que trabalharia num destes cadernos!

Tá. Onde quero chegar com tudo isso?

Primeiro, sempre tive um lado infantil (explicado também pelo fato de ser psciana), de ter ciúmes de certas coisas. Sendo bem direta: odeio ver gente roubando minhas idéias, se adonando do que descobri ou inventei primeiro. Tenho ciumes até dos meus amigos, sou daquelas que pensa "ah eu conheci fulano primeiro". Como disse lá no início, é meu lado infantil, ciumento, etc... E foda-se o que os outros pensam disto. Ninguém é perfeito!

Segundo, odeio quando as coisas viram modinha, tipo...Quando as coisas perdem a essência. Quer usar Victor Hugo? Usa meu bem, mas não porque tá na moda, mas porque tem haver contigo, porque tem estilo. Imagina eu usando roupas indianas? Aquelas batas lindas não combinam nada comigo. Experimentei uma e me senti vestindo uma capa de butijão de gás!

É aí que a Natália "Véia", de 15 anos, aparece. Se rebela com tudo. A Natália Véia tem questionado muito a Natália "Atual" sobre essas porra de orkut, blog, twitter, a mãe do badanha! É que a Natália Atual já tem certas opiniões formadas, sabe um pouco da importância e do funcionamento destas coisas, sabe que isto tem aproximado família e os amigos distantes, não toma mais decisões de "supetão". Ou seja, ela tá um pouco mais madura. Mas o fato é que a Natália Véia tá muito forte. Ela ando dizendo pra Natália Atual que tá de saco cheio deste blog: "Essas porra todo mundo tem!". A última da Véia foi ver descobertas que eram "a cara dela" agora tem a cara de todo mundo. Audaciosa disse: "Guria, que gente ridícula. E tu? Tu vai se ferrar! Tá igual a todo mundo, rídicula também!".

Pior que a Atual tá refletindo sobre os questionamentos da Véia...Parece que a Atual também tá irritadinha com estas coisas... O problema é que depois ela se arrepende... Enfim... Mas vamos esperar pra ver no que dá...O que não dá é pra entender essas duas!

terça-feira, 28 de abril de 2009

coração e cifrão

A verdade é que não tenho nada. Na verdade não temos nada. Talvez uma cama, uma tv, etc. A verdade é que não me interessa o cifrão, muito menos as extensões do cifrão. Mas a verdade é que lá fora tudo é na base do cifrão. Da saúde ao lazer. Da dor ao prazer. Falta-me o cifrão, a mais facíl solução. Sobra-me amor, a força do coração.

Por hoje fico com Engenheiros:
"amar e mudar as coisas me interessa mais"


aos meus pais, com carinho, minha homengem a mais sobrenatural das forças que alguém pode conhecer...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Duas visões

A primeira como "jornalista"(tô quase lá)...

Qualquer fato onde envolva pessoa pública é relevante. Aquela coisa toda de critérios de noticiabilidade e blá...blá..blá... Numa "ordem" de importância os primeiros da lista, sem dúvida, são os políticos, pricipalmente presidentes da república e demais componentes de um governo. A imprensa está fazendo mais alarde com a doença da Dilma do que com a do vice-presidente José de Alencar. Os dois enfrentam um câncer. Clinicamente o de José de Alencar é muito mais grave, além disto faz mais de anos que ele vem lutando contra a doença, já ficou semanas e mais semanas no hospital. Isto rendeu matérias de tv, notas cobertas, notas peladas. Até onde lembro só vi uma reportagem mais profunda (e inclusive muito bonita) que foi feita pelo Fantástico. No caso da ministra a cobertura da imprensa é bem diferente. Jornalisticamente eu entendo. Dilma é a pauta da vez, rende matéria, o Brasil está de olho desde agora na candidata de Lula (posicionamento adotado não só pela imprensa, mas pelo próprio governo). Mas e o vice? É...a doença do atual vice presidente não rende tanto assim.

A segunda como filha de pai e mãe com câncer....

Difícil falar. Primeiro desejo força e sorte para Dilma (sei que vai sair dessa, olha tudo o que está mulher já passou? é forte!), José de Alencar, Mara Manzan e todas as outras pessoas públicas que enfrentam esta doença. Por fim, desejo MUITO MAIS FORÇA e SORTE pra nós que não temos o Dr. Drauzio Varella, que não temos o Hospital Sírio Libanês, que não rendemos matéria.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Momento perua!

Em seu momento Sexy and The City, fazendo compras nos "Estates", minha chefe se lembrou da estagiária que ficou em terras tupiniquins! Passendo pela loja da Armani, quase como Sarah Jessica Parker, olhou uma "blusinha" que disse ser a minha cara!
Meu lado perua/patricinha/fútil A-M-O-U! A tal blusinha é Armani Exchange, preta com prateado, simples e elegante, com uma estampa bem original, tipo correntes...as novaiorquinas diriam que é UM MUST! Aqui, no País Tropical, é MARA! Mas minha cara também é a Caneca dos Golfinhos da Florida...sabe aquela coisa toda de ondas, mar...etc...bem caneca de peixinha!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Te segura no balanço, pro vento não te levar...

"Hei vento, vento ventou no mar
Te segura no balanço, pro vento não te levar..."

aaaaah...tô escraviária, quase vendendo avon pra conseguir voltar de central....hahaha...mas consegui ir no show do Bebeto quinta-feira passada!!! Tava MARA! Curti uma cidade baixa como há tempos não curtia...matadando as saudades dos tempos de cinderela! O Piá tocou na abertura, nossa, só "aquelas" de quando eu batia o cartão todo findi no Gê Powers....hahahaha... Dançei muitoooooooo...só faltou meu nego, confesso que senti falta dele pra dançar algumas, maaaaaaaaas cinderela é sempre cinderela, nunca perde a majestade, e não faltou par "pra balançar"!!!!


Cavaleiro da flor

"Tem fé que Jorge é de ajudar
A todo brasileiro, brasileiro guerreiro
São Jorge cavaleiro da flor
São Jorge protetor, protetor
protetor"


São Jorge ou Ogum. O guerreiro. Até onde sei ele é filho de Yemanjá, minha mãe. Hoje é dia dele, e a ele eu peço toda força do mundo para continuarmos a batalha da vida! Salve Jorge! Ogum Iê!

"...Ogum vencedor de demanda, quando chega no reino é pra salvar filhos de umbanda..."


sexta-feira, 17 de abril de 2009

Bastidores


Essa noite sonhei que estava num lugar tipo um ginásio, bem grande, com vários lugares pra sentar. Era dia, uma tarde qualquer, o sol estava forte ainda. Atrás da pista central tinha um espaço, que foi feito de camarim, grande também. Algumas pessoas estavam ali, nenhuma eu conheço "na vida real", mas no sonho conhecia todas. O povo tava se arrumando porque mais tarde iniciaria a apresentação de uma peça. Era infantil (não tenho certeza....sabe como são sonhos...), mas era um musical.

Eu não tinha noção das coisas, tava ali de "supetão", mas tinha uma confiança no que estava fazendo. O que achei mais interessante, ao lembrar do sonho, é que os figurinos eram com roupas gigantes, tipo umas tunicas brilhosas, mais ou menos como as roupas dos bonecos de Olinda. E além disso todos os atores usavam uma cabeça, sabe aquelas de boneco, com um rosto feito de material??

Porém eu estava na frente de um espelho pintando minha cara (e pensava: se vou usar uma cabeça porque estou pintando o rosto? E continuava pintando. Só que o meu pancake* não era branco, não era uma maquiagem, era chocolate. Era tipo um chocolate derretido, marrom bem clarinho, e eu espalhava com uma esponjinha por todo meu rosto... Enquanto fazia isso pensava aflita: "Putz, não sei nem a primeira frase desta peça" (Aliás, nem sabia como tinha ido parar ali). Depois fui olhar o texto, e disse "foda-se", vamos na improvisação, no chamado "carão", quando tiver música canto junto com todo mundo...

A partir daí não lembro mais do sonho... Mas acho que entendi alguns signos dele.


*Pancake é um produto tipo pó compacto que nós, mulheres, usamos pra se maquiar. Mas no teatro ele é diferente. Os melhores, e ideais, são os em pó, pois vem com uma esponjinha que a gente molha na água, passa no pó e espalha por todo rosto. Aquilo fica sequinho e unifome na pele, sem o risco de escorrer e estragar a maquiagem. Um exemplo: no Tangos e Tragédias os atores usam um pancake branco. O Fernando Anitelli, do O Teatro Mágico, também usa. Aliás, todos os clowns (palhaços no teatro) usam. Não é Minancora, nem Hipoglós, viu? (Eh que quando era criança, e já me encantava por teatro, achava os atores usavam pomada....hehehe)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Se meus joelhos não doessem mais...

Segunda-feira começei a rabiscar aqui sobre como fico feliz em saber que pessoas que (ainda) não "conheço" gostam de meus textos, de meu blog, da forma como escrevo... Começei, não terminei. Não deu tempo.

Quarta-feira tentei externar aqui o meu amor por minha rua, a Duque de Caxias. Recebi um texto de uma amiga sobre um blog que fala das ruas de Porto Alegre.... Também comecei a rabiscar e não deu tempo.

Ainda, na quarta-feira, fiz com que todos lá de casa ficassem loucos comigo. Pra variar deixei algo muito importante pra última hora. Mas o problema é que cansei de deixar meus sonhos pra última hora. E já aprendi o bastante pra saber que nada cai do céu, e no meu caso as pedras no caminho são do tamanho de montanhas.

No fim do dia veio um sinal de alerta que meu corpo emite, e que não me agrada nenhum pouco: dores nas pernas. Não gosto de sentir, me deixa tensa, de cara já lembro de quando tive trombose. E sei que toda vez que isso acontece é meu organismo querendo me dizer: STOP!

O fato é que tô caindo pelas tabelas, ando super cansada. Mas ainda assim estarei pronta pra comemorar. "O mar escuro trará o medo lado a lado com os corais mais coloridos..."

terça-feira, 7 de abril de 2009

Cansa mais...

A Soninha comentou o meu post anterior... Sobre o assunto: "Hospital de Clinícas E SUS" eu já havia me manifestado no post do dia 06 de fevereiro, quando o Paulo Sant'Ana levantou este debate em suas colunas e blog.

Pois é, concordo plenamente com a Blogueira! O protesto de funcionários e "pacientes" que são contra a ação de duas procuradoras, para tornar o atendimento do SUS exclusivo no Hospital de Clínicas, é R I D Í C U L O !

Mas como bem disse, quando o sapato dos cansadinhos aperta aí a história é outra. Inclusive estou a me questionar... Me ajudem a responder...

Cansa mais...

A) O scarpin sonegado da Daslu no pezinho da Doutura?

B) Esperar 125 anos na fila para ser atendido por um ortopedista?

hahahahaha...só me RESTA RIR!!


Essa não precisa ser jornalista pra noticiar:

Viamão forma fila de 125 anos para consulta no SUS

Tá lá, na Zero Hora, confere aqui! E quando eu falo que POBRE no BRASIL só tem duas alternativas: ou MORRE da doença ou MORRE na FILA DO SUS... ainda tenho que ouvir "ladaia"!
Tomara que lá em casa ninguém escute a gaúcha, entre no ClicRBS ou leia o jornal!

domingo, 5 de abril de 2009

No Brasil...


No Brasil dos "heróis" do BBB
do Fenômeno
dos sem diploma na TV
O único caminho que se tem é o da Índia
Lá tem final feliz
Lá não tem CPI
Lá todo mundo sorri
No Brasil do domingão
é se vira nos trinta pro povão
No Brasil do jornal nacional
minha dor não é notícia
para capa de jornal

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Sou campeão de TUDO, e você Natália?

Ontem assisti a propaganda do Inter sobre o centenário do clube. Nossa, aquele velhinho sentado, com aquele olhar acolhedor, aquele óculos de armação antiga, o sofá, a espera pela família. Enfim, aquele velhinho me lembrou o seu Jerônimo, meu avô. Droga! Me deu uma saudade tãooo grande. Um filme muito gostoso e feliz passou-se pela minha cabeça. Aquele velhinho (pelo menos pra mim, não sei se minha família vai concordar) é muito parecido com ele.

Fiquei recordando da minha MARAVILHOSA infância ao lado daquele que era praticamente uma personagem. Andava arrastando os pezinhos com suas pantufas pela casa. Sentava-se em sua poltrona, na sala, e ficava assistindo televisão e vendo suas filhas jogarem carta. Dançava com os ombros e brigava com a gente porque queria tomar espumante, então colocavámos Sprite na taça e ele tomava feliz. E os verões? Ah...não tinha um em que não fossemos para Capão da Canoa. Era aquela função, a casa tinha que ser grande, para caber toda família, assim como o carro dele, sempre uma caminhonete, lembro perfeitamente da Parati prata que meu primo dirigia para levá-lo a praia. Já em Capão era obrigatório irmos jantar no "Xis do Remi".

Também não esqueço que ele chutava o Charles, meu cachorro (hoje um outro velho), e quando minha dinda percebia chamava a atenção dele: "Pai, o que o senhor tá fazendo?". Ele respondia: "Nada minha filha, que cachorro bonitinho (passando a mão no cusco)"....hahahahaha.... Mas a melhor de todas, com certeza, foi a vez em que passeamos de pijama no centro. Sabe aquela história que todo mundo tem e que a mãe vai contar pro namorado? Dos que tive todos conheçem esta:

Da Duque à Jerônimo: um passeio de pijamas

Meu avô já estava doentinho e passava uns dias em Porto Alegre. Minha dinda era a Defensora Pública Geral do Estado, a sede da Defensoria ficava na Jerônimo Coelho, e nós já moravámos na Duque de Caxias. Até aí tudo bem... Eu era uma pirralha, acho que nem seis anos tinha ainda, estava em casa com ele, os dois de pijama, eu com meus cabelos bagunçados, tipo Elba Ramalho, com uma legitíma "juba". Até que ele pediu para ir falar com a filha. O que eu fiz? Levei ele. Saímos os dois e pijama e pantufas caminhando pelo centro até chegar na defensoria!

Muitas histórias, que assim como a vida de todos nós, dariam um livro. O fato é que a morte de meu avô foi a primeira grande perda que tive na vida. Eu tinha oito anos. E não esqueço da noite em que a tia Cleci entrou na casa dele, em Passo Fundo, e deu a notícia do falecimento. Estavámos eu e mais dois tios. Foi jogo rápido. Ela só tinha ido lá pegar umas roupas porque minha mãe iria arrumar meu avô para colocar no caixão. Eu não chorei, na verdade não estava entendendo nada. Fiquei observando meus tios. Queria falar com minha mãe ou meu pai, mas nenhum deles estava ali. Ninguém me explicou nada. Morreu? Como? Roupas pra que??

A "ficha" só foi cair depois. E foi vendo um cemitério cheio, acho que tinha uma bandeira da Brigada Militar, mas lembro perfeitamente da bandeira do PDT e do Internacional no caixão. Foi assim que me despedi fisicamente (só fisicamente!) do Capitão Jerônimo de Oliveira, "o Brizolista", "o Capitão da Brigada Militar", hoje nome de rua em Passo Fundo, mas pra mim o seu "Jeje", um coloradasso! Ele passou o amor pelo time para a família, mas amou e construiu sua grande família ao lado de uma gremista. Um colorado que aceitou com carinho os poucos gremistas da casa.

Depois de tudo isso se passar pela minha cabeça pensei: pode estar aí uma das explicações do "porque" sou gremista! É que aprendi cedo a lidar com perdas. Não tenho TUDO. Minha própria família fica perguntando: "Sou campeão de TUDO, e você Natália?". Não sou campeã de tudo, perco no jogo e também perco na vida, tenho HUMILDADE em reconhecer quando jogo mal, seja em campo, seja no trabalho, em casa, na faculdade. Já fiquei na segunda divisão na bola e no amor. Futebol não é a VIDA de muita gente? Então, dos oito aos 22 anos, de lá pra cá me certifico de que seria muito contraditório se eu não fosse gremista! Por que minha VIDA é assim, e pra mim ser gremista é ser assim!

Aos colorados deixo meu parabéns. Aos pouquissímos colorados que amo deixo a própria frase do clube, mesmo sendo gremista, assim como o seu Jerônimo, sei que nada vai nos separar!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O SUS É UMA MERDAAAA

Eu nem ia falar nada mas estou tão revoltada com esta MERDA DESTE SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE que vou usar o único espaço onde posso chutar o balde pra berrar.

O cidadão é encaminhado com pedido de URGÊNCIA para um oncologista pelo SUS. Passam-se mais de vinte dias após a consulta com o clinico geral do posto de saúde que pediu o encaminhamento. Pois é uma URGÊNCIA DE VINTE DIAS!

Até ai tudo "bem"... Eis que o cidadão chega no hospital em que foi marcada a consulta pelo SUS e ao invés de um oncologista se tem um TRAUMATOLOGISTA. AHHHH VÁ SE FERRAAAR....PORRA DE SUS MESMO!

Depois de rodar a Santa Casa inteira tentando ver se havia algum engano (e fazendo as pessoas de IDIOTA), uma boa alma percebe que o cidadão não é ignorante e além do mais PRECISA com URGÊNCIA de um oncologista. Quebrando algumas BURROCRACIAS a tal alma boa, uma médica, cliníca geral, resolve encaixar a consulta com um oncologista, que por ser tratar de um pedido de urgência, o mais cedo que conseguiu foi para o dia 22 de abril!

Vá se ferrar, merda de sus, merda de saúde neste país, pobre se tem que fuder mesmo!!!!!

O cidadão é meu pai que está há 6 meses, desde a sua cirurgia em outubro, sem conseguir uma porra de um oncologista! Ele já deveria estar terminando o primeiro ciclo de quimio ou radioterapia, mas não, nem isso sabemos ainda, qual tipo de tratamento vai ter que fazer! E o pior é que sei que somos apenas mais uma família na fila pro atendimento!!!

Ah...e pra ANIMAR ainda MAIS o povo lá de casa nos malditos telejornais da noite, globo, band, sbt, record uma matéria sobre o REAJUSTE DOS MEDICAMENTOS...apenas 5,9% por cento! Assim não tem faixa preta que ajude a tirar alguém da depressão!