quarta-feira, 21 de julho de 2010

Compartilhando

Mesmo sabendo que parte de meus leitores são pessoas da minha família eu não vou ficar me privando de escrever o que penso e quero. Então vamos a pauta deste post: relacionamentos. Mas fiquem tranqüilos. Eu não vou fazer algo estilo revista NOVA (apesar de eu amar essa revista): "10 maneiras de surpreender o gato na cama", ou se quer algo tipo "terapia". De qualquer forma afirmo que a revista tem várias dicas boas, reforço que é importante fazer terapia, mas na falta de tempo ($) um bom ombro amigo ajuda muitíssimo.

Vou compartilhar com vocês algumas histórias bem pessoais e explicitar minhas opiniões. Quem me conhece de verdade já deve conhecer o que irei relatar aqui, porém resolvi fazer isso porque vai que alguém se identifica? Vai que alguém quer se "confortar" com meus "dramas". Enfim, sempre tem uma Natália ou uma Vitória por aí!

Vamos ao que interessa. Primeiramente por motivos particulares não vou falar da vida do meu primeiro namorado. Só tenho a dizer que hoje a mãe dele é uma das melhores amigas de minha família. É praticamente minha segunda mãe. Prova máxima foi ela ter cuidado de mim no hospital quando fiquei semanas internada por causa da trombose, além da super força que nos deu quando perdi meu pai. Cabe ressaltar que mesmo quando ela era minha sogra sempre foi maravilhosa, atenciosa e querida!

Sobre meu segundo namorado eu prefiro nem comentar. Eu já fiz um breve relato estes tempos no post da mulher perdigueira. Diferente dos outros com este eu não conheci minha sogra, não conheci meu sogro, nem se quer minha cunhada. Por acaso conheci meu cunhado pois ele veio a Porto Alegre tomar uma cerveja na Cidade Baixa.

Casa? Sinceramente até hoje não sei onde o falecido mora. Ficamos aproximadamente um ano e meio juntos, neste tempo ele teve uma vida cigana. Sim, CIGANA. Usava como desculpa a militância. Mas era DESCULPA MESMO. Pois eu também militei e conheci muitos militantes que tinham berço. Digo berço no sentido casa, família, um lar, relações familiares, saca? Mas o bonito não! Ele morou com uma família de um amigo, depois dividiu apartamento com outro amigo, depois sei lá e também nem quero saber. Conclusão? O velho ditado: "Pedra que não cria limo vive rolando". Ok. Ok. Acabei de me contradizer, falei de mais dele, encerro por aqui dizendo o seguinte: Comi o pão que o diabo amassou mas APRENDI.

Chegamos ao terceiro (calma gente, eu só tive três tá, não sou a Samantha de Sexy and The City....hahahaha...). Bueno, com esse aí eu TENTEI pegar os erros do anterior e não fazer igual. Não ficava de marcação cerrada. Dei toda liberdade do mundo! Não deixei de me valorizar e me cuidar. Se antes eu era meio bicho-grilo com ele eu iniciei a fase peruesca. Acha fútil? Tudo em exagero é fútil sim, mas tô falando de AMOR PRÓPRIO, de se cuidar, se gostar! E isso foi a PRINCIPAL LIÇÃO que meu segundo namorado me deixou! Gordinha escrota nunca mais!!! (haahahahha).

Porém foi tudo muito rápido com o terceiro. Depois de um mês ficando direto o cara já me pediu em namoro. Eu cai naquela ladaia braba do "eu quero ficar sério contigo, não sou cara de ficar com mais de uma" (faz-me rir benhê!). Lembro que eu nem tinha ficado com ele ainda mas a família inteira já sabia meu nome, sabia quem eu era, o que eu fazia e etc. Pra minha sorte a minha sogra e meus cunhados (a família dele é IMENSAAAA) são uns amores, adoro todos, tenho contato com alguns até hoje. Maaaas, lembra daquela ladaia braba do "não sou de ficar com mais de uma"? Pois é querida leitora. Se com o segundo namorado eu fazia barraco do tipo pegar ele nos bares ficando com outra e sair no tapa com terceiro eu aprendi a ser elegante!

Seria cômico (se não fosse trágico), mas o traste aparece na minha casa no dia dos namorados depois das DEZ DA NOITE com uma sacola de uma loja de sapato e um tênis dentro. A resenha? "Minha tia me deu de presente". Tá né. Tua tia te deu de presente um tênis, numa sexta-feira, dia dos namoradoS? (Detalhe básicooo, a tia dele morava na puta que pariu e a loja não tinha naquele bairro). Como já havia um histórico de suspeitas e provas que eu havia guardado tudo veio à tona no dia 12 de junho mesmo.

Resumo: O fofo tinha outra namorada. Sim amigaaa! Eu era corna! (e não tenho vergonha de falar). A outra sabia que eu era a "oficial" e aceitava a condição de ser "a outra". Dai claro né, o nego véio nem precisava trabalhar mesmo, "a outra" dava tudo pra ele (o duplo sentido é mero acaso). E eu sempre fui de presentear esses cafajestes, então já viu, o espertinho tava bem servido! Mas acabei tudo com ele no dia dos namorados mesmo (detalhe: com 6 pontos na boca, pois havia extraído 2 dentes cisos alguns dias antes). Hoje ele vive feliz ao lado da baranguete (mistura de baranga com periguete). Ah, sim, a baranguete era "a outra" que eu citei (se é que ele não tem "outra" com ela). E assim ó, eu posso chamar ela de baranguete, eu não sou bonita, mas eu me cuido. Genteeem, ele conseguiu arrumar uma mulher com os braços maiores que o meu! E o estilinho Hipofábricas TERRÍVEL. Eu falo mesmo! Pois eu compro e me visto com Hipofábricas, Marisa, Renner e C&A mas não ando que é um capeta. #aiquemaldade hahaha...

Então, daí veja bem, agora vou falar de um cara que não foi meu namorado, não tive nada sério com ele, apenas uma pegada, um ficante. Este ser surgiu na minha vida só para eu não perder a tradição de ter os dias dos namorados amaldiçoados.

O cara não é gaúcho, conheci numa das minhas viagens por aí (ele não é carioca viu, os meus cariocas AINDA não me decepcionaram!). Fiquei um pouco empolgada porque ele é "mais velho" (não muito, regula de idade comigo), ESTUDA (sim, um milagre, eu não consigo arrumar homem que estude, só arrumo ENCOSTO literalmente), e pra finalizar é meu vizinho. Tá, eu sei, eu acabei de entregar quem ele é. Se alguém conhecido, ou até ele mesmo, ler isso vai se tocar, mas PHODA-SE.

É phoda-se MESMO porque ele não tava nem aí quando ficou com outra na minha frente e depois quis conversar assim NA MAIOR CARA DE PAU, e como disse antes, mais uma vez isso aconteceu NO DIA DOS NAMORADOS. Só pra vocês entenderem: ele tava ficando comigo a noite inteira, numa festa fechada, e foi lá e pegou outra, mas assim, não foi escondido, foi na minha frente, assim, a menos de 2 passos de mim, quando a gente estava indo embora da festa pra ir para outra festa.

Tá povo! Sei que parece que tô aqui reclamando da vida, falando que homem não presta, que são tudo cafajesteeee. Não vou finalizar meu post indo por esse caminho. Como eu bem digo: Cada mulher sabe o Santo Antônio que tem! (inventei esse ditado agora....hahahaha). Eu conheço muitas que estão bem felizes sozinhas, bem felizes namorando, bem felizes casadas. Também não quero dar lição de moral.

Fico por aqui com a minha opinião (ou seria ilusão?): Pra mim namorar é bom, ficar é bom, quebrar a cara faz parte. Tenho meus medos assim como todas. Valorizo a minha família, por isso comentei das famílias dos meus ex-namorados aqui. Gosto de conhecer sogro, sogra, tio, tia, cachorro, etc (namorar é conhecer a família também). E ainda tenho o doce sonho de me casar assim como meus pais: até a morte me separe!

O motivo deste post? É simples! Apenas resolvi falar, ou melhor, escrever, contar, compartilhar. Afinal em tempos de web 2.0 o negócio é COMPARTILHAR. Certo?!


P.S:
#vouconfessarque vergonha se meus parentes verem esse post.
sim, fui corna e daí? Melhor ser corna assumida do que embutida! #prontofalei
Se algum dos envolvidos ficou ofendido com o que escrevi desculpa! #sólamento



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