domingo, 3 de maio de 2009

Merda no céu

Que merda. Na correria das últimas semanas um dos trabalhos da faculdade que fiz era sobre revistas semanais. Peguei uma Carta Capital e tinha uma entrevista pingue-pong com o mestre Augusto Boal. Achei o máximo a revista ter aberto espaço para este artista revolucionário. Prometo que vou catar ela pra colocar aqui no blog. Quando terminei de ler aquilo meu coração tava na boca. E por falar em boca ela estava com muita sede. Sede de teatro. Já conhecia o trabalho do Teatro do Oprimido. Quando vivi um pouco do Cuca (Centro Universitário de Cultura e Arte) conheci de perto uma moçada que era multiplicador do TOP. Mais que isso, vi de perto o poder revolucionário desta parada. Sempre quis fazer algo com o TOP. Também sempre tive o sonho de ser aluna de Boal. Agora, acabo de chegar da rua e fiquei sabendo de sua morte pelo Fantástico. O mestre lutava contra a leucêmia. Fiquei muito triste. Que merda. Merda mesmo. Muita merda no céu!

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