
2008 foi (e está sendo) um ano muito intenso pra mim. Pareçe que vivi 10 anos em um só! Os ventos sopraram muito forte desde cedo. Aliás, desde o primeiro dia do ano, que foi tão intenso quanto os outros...hehehe...
E em "tempos de fim de ano" é hora de arrumar a casa, por dentro e por fora...Por isso a partir de agora vou começar essa faxina...E que daqui pra frente os ventos me embalem com mais leveza, amor, saúde e alegria...e se for pra ter vendaval ele que espere pelo carnaval!
Quem me vê sempre parado, distante garante que eu não sei sambar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tô só vendo, sabendo, sentindo, escutando e não posso falar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo as pernas de louça da moça que passa e não posso pegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Há quanto tempo desejo seu beijo molhado de maracujá
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me vê apanhando da vida duvida que eu vá revidar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo a barra do dia surgindo, pedindo pra gente cantar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tenho tanta alegria, adiada, abafada, quem dera gritar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Quando o Carnaval Chegar
Chico Buarque
*OBS: Foto tirada pela minha amiga Liege Freitas, para o site da Prefeitura. E é claro, eu desfilando na Imperatriz!
2 comentários:
Hoje eu quero ver a bola da criança livre, quero um carnaval no engarrafamento e que dez mil estrelas vão riscando o céu, buscado a tua casa ao amanhecer...
Que todos os teus dias sejam alegre como o carnaval, minha linda!
Ai, ai... a Soninha colocou um pedaço de uma música do Oswaldo que me faz flutuar enquanto eu escuto.
Mas sabe, Naty, final de ano é pesado demais... enfim, muita coisa se passou mas não fizemos o que realmente queríamos (ou com a intensidade que poderíamos ter feito...).
E tem um poema do Drummond que mto legal, chama-se "Cortar o Tempo":
Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente
Beijo grande!
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